sábado, 5 de dezembro de 2015

Se um verso termina, um novo eu começo

Se um verso termina, um novo eu começo
A matéria é prima, às vezes precisa de um belo teto
Quando olhei para o final da tarde
Contemplei o chegar da lua, dizia eu: estupenda paisagem!

Quem respeita o silêncio, se maravilha com o olhar
Quem ignora o que sente por dentro, adoece sem pensar
Na tragédia que pode vir
Para tal, o único remédio é deixar sair

Um pássaro não voa sem a mãe o empurrar
Pra quem já tropeçou, sabe o que é andar devagar·
Visitar o mato, com vagareza assumir
O meu interior amado, que tanto me fez subir


De degrau em degrau, alcancei uma virtude
Se chama aprendizado, com ela ninguém se ilude
Derramar o suor da alma, para mais tarde ver
Que todo ser pequeno, vai poder um dia crescer!

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