terça-feira, 15 de novembro de 2016

Perfume

Noites escuras quem não as tem?
Frio insolente, não dá para saber quando ele vem
O inverno é meio aguado
Quando não se reserva o perfume amado.

O tempo entende o percurso do amor
Cravado na história do autor
Coisas que nenhum sentimento entende
Até eles às vezes nos mente.

E o que não mente? Se olhares para si disfarçado
Sem coragem de encarar o inesperado
Provindo muitas vezes de beleza
O ruim é perder a beleza procurando tristeza


Mas o bom é que há sempre um horizonte
Clamando por ser descoberto, de montante
É quando se chega onde termina
E termina depois do fim, descobrindo sempre um novo clima

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