sexta-feira, 16 de março de 2012

Gotas d'águas

Talvez tenha sido uma chuva de verão
Passageira e leve...
Ou talvez uma chuva de amor
Pois não há noite que não chegue o dia
E cresce na benignidade do tempo
 Uma nuvem no ar, um toque no altar
E muitas vezes não entendia o que acontecia
Só queria que parasse de chover
Pra poder ver e compreender
Talvez se eu me transformasse em gotas d’águas...
Mesmo assim desejaria ser próprio na essência
A brisa fria já me rodeava e a pele já se arrepiava
Todo artista conhece seu dom
Quando de amor enche sua alma
Se ao invés disso esconder-se, tranca toda sua beleza
Mas quem nunca quis dar um tempo sem se ver?
Só pra recapitular a vida, e achar-se em meio a bagunça
Não tenho nada além de um sonho e uma inesgotável fé
E sem pressa sigo pelas ruas, sem precipitações
A luz há de sempre aparecer no fim do túnel
Persevera na fé, é um ato dos vencedores  


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